Momento Critic!



  A Sétima Alma por Carlos Feldens

Wes Craven caiu nos clichês de que um dia fez sátira. 


    Era ano de 1984 e os filmes de terror estavam saturados, ninguém agüentava mais ver Jason correr e sempre sem falar nada, matando jovens sem motivo algum, mas ai chegou Wes Craven com Freddy Krueger um vilão inesquecível, passados alguns anos o gênero voltou a ficar batido, não interessava para mais ninguém ver um vilão que matava sem motivo ou que simplesmente era um monstro. Se precisava de algo novo e foi ai que no final dos anos 90 Wes surgiu novamente, desta vez acompanhado do inteligente roteirista Kevin Williamson para criar o filme Pânico, o assassino era de carne e osso, tinha um motivo para matar e o filme possuía a dose certa de suspense terror e humor.Conquistando mais uma vez sucesso de publico e critica Wess Craven foi considerado como um mestre do terror, mas parece que depois de anos ele desaprendeu tudo que um dia ajudou a renovar, prova disso é o fraco A Sétima Alma.

      O filme começa bem, no mesmo tom dos filmes dos anos 90, Wes Craven nos apresenta a um novo serial killer o estripador Riverton, os assassinatos iniciais,o nascimento dos sete de bebes ,tudo percorre bem, em um tom meio fantasioso, mas nem perto do que o filme vai chegar. Pronto, pula dezessete anos e somos apresentados aos sete jovens que nasceram no mesmo dia que o tal estripador morreu, estes além de comemorarem seus aniversários comemoram a morte do estripador, de uma forma tão ridícula que só aconteceria a anos atrás ou em uma cidade muito pequena, mais história? Infelizmente não existem.
     Logo um a um dos jovens começam a morrer, clichê?Talvez não, se as mortes tivessem um motivo concreto ou ao menos fossem originais, mas pelo contrario são completamente supérfluas, outro ponto negativo no filme é que nenhum espectador conseguirá se identificar com os personagens, o que é ponto chave em muitos filmes, pois eles são caricatos de mais, é a guria estranha, o fortão, a patricinha, o problemático bonitinho, a virgem e por ai vai.Mais caricato que isso só as atuações, o modo como certos personagens falam chega ser incrivelmente estranho pois ninguém no mundo fala de tal modo.
     Em filmes assim geralmente o final é surpreendente, mas este filme quer ganhar titulo de fracasso e nos apresenta um final fraco em uma das seqüências mais desconexas que poderia se ter, ele não prepara o espectador para um clímax  e se as atuações e o roteiro já eram estranhos, mas ainda assim seguravam o mínimo do interesse, no final tudo vai por ladeira abaixo.

     Esperamos que Wes Craven não nos decepcione com Pânico 4 que chega em abril, pois é triste ver um diretor e roteirista que ajudou a recriar um gênero mais de uma vez, se perder de um forma destas em um mundo que um dia ajudou a construir mas que hoje cai nos clichês que uma vez fez sátira.

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